Qual seria a resposta ideal para completar a seguinte frase: “Para mim, qualidade de vida é…”?
Com certeza teríamos inúmeras respostas, pois o que é qualidade de vida para uma pessoa pode não ser para a outra. Em suma, embora seja uma discussão muito ampla, uma pessoa com boa qualidade de vida geralmente alcança um bom nível de bem-estar físico, mental, psicológico e emocional, com os relacionamentos sociais (como família e amigos), e também a saúde, a educação e outros parâmetros que afetam a vida humana.
Um dos meios para alcançarmos com satisfação alguns desses parâmetros é a prática regular do exercício físico. Já está provado que a pessoa que faz exercício físico apresenta benefícios cardiovasculares, consegue dormir melhor, tem o sistema imunológico mais forte, além de diminuir as chances de desenvolver doenças como obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras.
Mesmo com a rapidez e o acesso as informações que temos hoje em dia, muitas pessoas não praticam nenhuma modalidade de exercício. Segundo dados do Ministério do Esporte de 2016, quase 46% da população brasileira é sedentária. De acordo com uma pesquisa da ONU, mais da metade da população brasileira está acima do peso. E se as previsões da Federação Internacional do Diabetes se confirmarem, o Brasil será o 4° país com mais casos da doença no mundo – atualmente ocupa a 5ª posição.
E diante desse quadro, por que será que as pessoas não praticam exercícios físicos regularmente? Por que não buscam um estilo de vida saudável? E qual seria o melhor tipo de exercício para melhorar a qualidade de vida?
Jorge Fernando Tavares de Souza
Profissional de Educação Física – CREF 093341-G/SP
Mestre em Ciências da Saúde – Universidade Federal de São Paulo
Doutorando em Ciências – Universidade Federal de São Paulo